TRAILER:
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Bill Mesce Jr., Brian De Palma
País: EUA
Sinopse: Jack Terry (John Travolta) é um sonoplasta que trabalha no momento em Frenesi na Universidade, um filme B de uma companhia da Filadélfia. Ao tentar à noite conseguir novos sons, grava por acaso um estouro de pneu. Acontece que este acidente provocou a morte do governador George McRyan e todas as pesquisas indicavam que ele seria o novo presidente. Ouvindo a fita depois com atenção, Jack se convence de que o verdadeiro motivo que provocou o acidente no carro de McRyan não foi simplesmente um pneu estourado, mas sim uma bala que provocou este estouro. Logo depois fica-se sabendo que Manny Karp (Dennis Fraz), um fotógrafo, filmou todo o acidente (alegou que estava no local testando um novo filme) e em pouco tempo uma revista é lançada mostrando os frames da morte de McRyan. Assim, Jack compra um exemplar e tenta dar uma seqüência naquelas imagens, mas para tentar elucidar o que realmente aconteceu pede ajuda a Sally Bedina (Nancy Allen), uma passageira que salvou do carro acidentado. Sally estava trabalhando com o fotógrafo Manny Karp para desacreditar McRyan, pois ela conduziria McRyan para uma posição comprometedora e Karp então o fotografaria. Assim, Jack pede a Sally que consiga com Karp o filme original do acidente, pois se pudesse sincronizar com a fita de Jack poderiam ajudar a provar a existência de um tiro. Infelizmente, este filme também está sendo procurado por Burke (John Lithgow), um psicopata que realmente atirou no pneu e agora planeja eliminar a evidência e Sally, a testemunha chave.
ANÁLISE:
O filme conta a estória de um operador de som (John Travolta) que está captando novos sons da natureza numa área inóspita para implementar um filme B em que está trabalhando, nisto ele sem querer se depara com um acidente de carro gravando o som reproduzido pelo o acidente. Usando suas habilidades como profissional da área ele recria através de recortes de jornais o som que ele havia captado, um pequeno filme reproduzindo exatamente o que levou ao acidente que ceifou a vida de um político importante e se depara com uma conspiração que o colocará na mira de um psicopata (John Lithgow).
Este filme é uma parábola da paranoia que vivia os EUA em relação à vigilância constante através de grampos telefônicos e escutas, estes métodos derrubaram presidentes e alimentou conspirações. Com o filme de Francis Ford Coppola A Conspiração de 1974 e com a o primeiro filme da "Paranoia trilogy" de Alan J. Pakula Todos os Homens do Presidente também de 1974 esta paranoia na sociedade estadunidense se popularizou, a população começou a conhecer estes métodos e estasiada com esta tecnologia de vigilância que até então não era conhecida se encheu de medo, e com isso a obsessão de que suas privacidades estavam sempre ameaças se alastrou. Hoje em dia a população estadunidense se acostumou com esta vigilância constante, uma tecnologia que só evoluiu desde então, e com medo da nova onda terror que assola os EUA, o terrorismo, a acolheu como algo vital para a sobrevivência da nação.
Brian de Palma é um mestre e a estrutura narrativa deste filme baseada no suspense é genial, inspirado por Alfred Hitchcock, o cineasta comanda com maestria esta áurea de mistério que nos faz roer as unhas do começo ao final do filme, com planos sequencias geniais demonstrando toda a sua grandeza cinematográfica. Teorias da conspiração quase sempre renderam obras-primas no cinema, Um Tiro na Noite não chega a ser uma obra-prima mas nem por isso ele deixa de ser genial! Este intenso thriller nos envolve e fascina.
Os personagens deste filme criados por Bill Mesce Jr. e Brian De Palma são fantásticos e os atores que os interpretam estão perfeitos, e o desenrolar de seus destinos são convincentes. John Lithgow está à vontade no papel do psicopata ''hitchcockiano'' e sustenta a atmosfera de suspense da trama.
Um Tiro na Noite é uma ode às técnicas que dão vida ao cinema, porque ele mostra a ciência que envolve a captação de som e edição cinematográfica, e de uma forma bastante eficaz e interessante que até um leigo entenderia, tendo tudo a ver com o desenrolar da estória, sem se perder na monotonia que todo o conceito técnico trás para àqueles que não os entendem. Naquela época o cinema era feito por profissionais e o domínio de técnicas que hoje em dia são bastante simples e banais, eram feitos por pessoas treinadas e capacitadas que levavam vários anos de estudo e esforço para domina-la com perfeição. Hoje em dia qualquer programa de computador encontrado facilmente na internet e controlado por amadores podem servir como ferramenta para a concepção de um bom filme B.
Os personagens deste filme criados por Bill Mesce Jr. e Brian De Palma são fantásticos e os atores que os interpretam estão perfeitos, e o desenrolar de seus destinos são convincentes. John Lithgow está à vontade no papel do psicopata ''hitchcockiano'' e sustenta a atmosfera de suspense da trama.
Um Tiro na Noite é uma ode às técnicas que dão vida ao cinema, porque ele mostra a ciência que envolve a captação de som e edição cinematográfica, e de uma forma bastante eficaz e interessante que até um leigo entenderia, tendo tudo a ver com o desenrolar da estória, sem se perder na monotonia que todo o conceito técnico trás para àqueles que não os entendem. Naquela época o cinema era feito por profissionais e o domínio de técnicas que hoje em dia são bastante simples e banais, eram feitos por pessoas treinadas e capacitadas que levavam vários anos de estudo e esforço para domina-la com perfeição. Hoje em dia qualquer programa de computador encontrado facilmente na internet e controlado por amadores podem servir como ferramenta para a concepção de um bom filme B.
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